segunda-feira, 20 de outubro de 2014

#DIGANÃOASDROGAS
Uma Campanha Do Blog Drogas

[Desafio]
Diga não as Drogas!
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Após isso desafie 3 amigos a fazerem o mesmo!
Assim, a campanha se espalha, e mais pessoas podem tomar consciência de que drogas é algo sério, e que pode ser um caminho sem volta!
#FaçaSuaParte!


Acesse: http://infodrogasaqui.blogspot.com.br/ para mais detalhes e pesquisas sobre diversos tipos de drogas.
Drogas

Um Problema Mundial

As drogas são definidas como toda substância, natural ou não, que modifica as funções normais de um organismo. Também são chamadas de entorpecentes ou narcóticos. A maioria das drogas são produzidas à partir de plantas (drogas naturais), como por exemplo a maconha, que é feita com Cannabis sativa, e o Ópio, proveniente da flor da Papoula. Outras são produzidas em laboratórios (drogas sintéticas), como o Ecstasy e o LSD. A maioria causa dependência química ou psicológica, e podem levar à morte em caso de overdose. . Existem exames médicos que conseguem detectar a presença de várias drogas no organismo - são chamados de Exames Toxicológicos.
As pessoas que tentam abandonar as drogas podem sofrer com a Síndrome de Abstinência, que são reações do organismo à falta da droga.
O tráfico de drogas é chamado de narcotráfico. Algumas dessas substâncias são utilizadas em medicamentos (drogas lícitas), outras são proibidas em quase o mundo todo (drogas ilícitas).
Abaixo os principais tipos de drogas:

Drogas Naturais

  • Maconha: uma das drogas mais populares, a maconha é consumida por meio de um enrolado de papel contendo a substância. É feita a partir da planta Cannabis sativa. Existe a variação chamada Skunk, com um teor de THC bastante elevado, bem como o Haxixe.
  • Ópio: droga altamente viciante, o Ópio é feito a partir da flor da Papoula. Os principais efeitos são sonolência, vômitos e náuseas, além da perda de inteligência (como a maioria das drogas). Opiáceos: codeína, heroína, morfina, etc.
  • Psilocibina: é uma substância encontrada em fungos ecogumelos, a Psilocibina tem como principal efeito as alucinações. Também é utilizada em pesquisas sobre a enxaqueca.
  • DMT - Dimetiltriptamina: A principal consequência do seu consumo são perturbações no sistema nervoso central. Utilizada em rituais religiosos.
  • Cafeína: é o estimulante mais consumido no mundo - está no café, no refrigerante e no chocolate.
  • Cogumelos Alucinógenos: alguns cogumelos, como o Amanita muscaria podem causar alucinações.
  • Nicotina

Drogas Sintéticas

  • Anfetaminas - Seu principal efeito é o estimulante. É muito utilizada no Brasil por caminhoneiros, com o objetivo de afastar o sono e poder dirigir por longos períodos.
  • Barbitúricos - Um poderoso sedativo e tranquilizante, causa grande dependência química nos seus usuários.
  • Ecstasy - Droga altamente alucinógena, causa forte ansiedade, náuseas, etc.
  • LSD - Outro poderoso alucinógeno que causa dependência psicológica.
  • Metanfetamina - Era utilizada em terapias em muitos países, mas foi banida pelo uso abusivo e consequências devastadores da droga.

Drogas Semi-Sintéticas

  • Heroína - A heroína é uma das drogas mais devastadores, altamente viciante - causa rápido envelhecimento do usuário e forte depressão quando o efeito acaba.
  • Cocaína e Crack - A cocaína é o pó produzido a partir da folha de coca, e o crack é a versão petrificada dessa droga. Altamente viciante, deteriora rapidamente o organismo do drogado, causando também perda de inteligência, alucinações, ansiedade, etc.
  • Morfina - É uma droga utilizada principalmente para o alívio de dores em todo o mundo. Também causa dependência química nos seus usuários.
  • Merla  - droga produzida a partir da pasta de coca.
  • Oxi - outra droga derivada da pasta de cocaína.                                                                                  
     As drogas causam atualmente um grande problema na sociedade. Algumas iniciativas importantes foram criadas para evitar que a juventude entre nesse mundo que na maioria das vezes; é sem volta...


Ópio

Tudo Sobre o Ópio



O ópio é um suco espesso extraído dos frutos imaturos de várias espécies de papoulas soníferas, utilizado como narcótico. Planta essa que cresce naturalmente na Ásia, sendo originária do Mediterrâneo e Oriente Médio.
O ópio tem um cheiro característico, que é desagradável, sabor amargo e cor castanha. É utilizado pela medicina como analgésico.
Os principais alcalóides do ópio são: a morfina, a codeína, a tebaína, a papaverina, a narcotina e a narceína.
O cultivo da planta é legal, serve de fonte de matéria-prima em laboratórios farmacêuticos. Porém, grande parte das plantações é ilegal, sua produção é destinada ao comércio clandestino de ópio e heroína. No mercado ilegal o ópio é vendido em barras ou reduzido a pó e embalado em cápsulas ou comprimidos.
O uso do ópio foi espalhado no Oriente, mascado ou fumado. Esse provoca euforia, dependência física, seguida de decadência física e intelectual. Os efeitos físicos decorrentes da utilização do ópio são: náuseas, vômitos, ansiedade, tonturas e falta de ar. O efeito dura de três a quatro horas.
O ópio provoca dependência no organismo. O dependente fica magro, com a cor amarela e tem sua resistência às infecções diminuída.

Devido a grave dependência que o ópio causa, o usuário pode morrer em razão da síndrome de abstinência. A crise de abstinência inicia-se dentro de doze horas, aproximadamente, apresenta-se de várias formas, ocorrendo desde bocejos até diarréias, passando por rinorréia, lacrimação, suores, falta de apetite, pele com arrepios, tremores, câimbras abdominais, insônia, inquietação e vômitos.

Barbitúricos

Tudo Sobre os Barbitúricos



Barbitúricos são substâncias utilizadas, desde o início do século XX, para o tratamento da ansiedade e agitação de pacientes, principalmente por indivíduos com problemas psiquiátricos. Produzidos a partir do ácido malônico e da ureia, agem no sistema nervoso central, podendo causar sono ou relaxamento, dependendo da dosagem ministrada.
O surgimento de outras drogas, como as benzodiazepinas, e seu uso indiscriminado por determinados indivíduos, causando diversos casos de morte por parada cardíaca, insuficiência renal, complicações pulmonares e também suicídios; fizeram com que seu uso, hoje, fosse bastante restrito.
Atualmente, os classificamos como: barbitúricos de longa ação (de oito a dezesseis horas), estes utilizados no tratamento de epilepsia, úlceras pépticas e hipertensão arterial; de ação média (quatro a seis horas), ministradas para o tratamento de insônias; e barbitúricos de curta ação (imediata), utilizados como anestésicos e/ou sedativos.
A dosagem indicada, geralmente, se limita a 100 e 200 miligramas ao dia. Dosagens que ultrapassam tais valores, utilizadas por período contínuo, propiciam a tolerância, causando também dependência física e psicológica, e problemas como anemia, depressão, falta de coordenação motora, irritabilidade e confusão mental; sendo que, aliados ao álcool e a anfetaminas, o risco de morte é muito alto.
Os sintomas da abstinência incluem ansiedade, sudorese, perda de apetite, hiperatividade, convulsões, paranoia, câimbras, dentre outros; e podem durar até duas semanas. Esta situação requer tratamento médico e hospitalização.

Anfetaminas


Tudo Sobre as Anfetaminas





As anfetaminas são drogas estimulantes, ou seja, estimulam o sistema nervoso central, provocando aumento das capacidades físicas e psíquicas. Os efeitos que podem ser sentidos no corpo são: dilatação da pupila, aumento da pressão sanguínea, aumento do número de batimentos cardíacos.


Anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Foi sintetizada pela primeira vez em 1887, na Alemanha. Quarenta anos mais tarde começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e branquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, a droga foi lançada na França com o nome de Benzedrine, na forma de inalador indicado como descongestionante nasal. Em 1937, foi comercializada na forma de comprimido para elevar estados de humor. Durante a Segunda Guerra Mundial foi utilizada pelas tropas alemãs para reforçar a resistência e eliminar a fadiga de combate.


O controle da comercialização iniciou por volta do ano de 1970, quando as anfetaminas passaram a ser consideradas drogas psicotrópicas, por causar um estado de grande excitação e sensação de poder, dependendo da dosagem. As anfetaminas provocam dependência física e psíquica, o uso freqüente pode ocasionar tolerância à droga e diante da suspensão poderá ocorrer também a síndrome de abstinência.


As anfetaminas são facilmente encontradas em farmácias e usadas principalmente em regimes de emagrecimento e como estimulante, pois inibe a fome e proporciona euforia, maior resistência e melhor concentração, porém as farmácias são obrigadas a vendê-las sob prescrição médica.


Fonte: http://www.brasilescola.com/drogas/anfetaminas.htm
Merla

Tudo Sobre a Merla


A merla é derivada da cocaína. É uma junção das folhas da coca com alguns produtos químicos como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem entre outros que ao ser misturado se transforma numa pasta onde se concentra em torno de 40 a 70% de cocaína. É ingerida pura ou misturada num cigarro normal ou num cigarro de maconha.
É uma droga super perigosa causando dependência física e psíquica ao paciente, além de danos ao organismo irreparáveis.
É absorvida pela mucosa pulmonar rapidamente e assim como a cocaína é excitante ao sistema nervoso. Causa euforia, diminuição de fadiga, aumento de energia, diminuição do sono, do apetite e consequentemente causa perda de peso bastante expressiva e psicose tóxica como alucinações, delírios e confusões mentais.
Durante o uso da merla, o usuário pode ter convulsões e perda de consciência. As convulsões podem levar o usuário a ter uma parada respiratória, coma, parada cardíaca e a morte. Ao passar o efeito da merla, o usuário sente medo, depressão e paranóia de perseguição que em alguns casos leva o usuário ao suicídio.
O usuário da merla normalmente apresenta a ponta dos dedos amarelada, olhos avermelhados, lacrimejados e irritados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação. Ao longo do tempo o usuário perde seus dentes pois na merla existe um composto misturado chamado ácido de bateria que começa a furar os dentes até que a perda total aconteça.


Morfina

Tudo Sobre A Morfina


A morfina foi descoberta em 1805, pelo assistente de farmácia Freidrich Sertuner, ao isolar este alcaloide a partir da resina da papoula (Papaver somniferum). Em alusão à sonolência que este causava, Sertuner denominou este opiácio em homenagem ao deus dos sonhos: Morfeu.

Atuando em receptores específicos do sistema nervoso, a morfina pode se apresentar na forma injetável ou em comprimidos, sendo utilizada como analgésico para o tratamento de dores crônicas, principalmente de pacientes terminais. Amplamente popularizada na década de 50, até hoje é requisitada nestes casos supracitados.

O médico Dráuzio Varella, por exemplo, aponta que não há outro fármaco capaz de romper as dores intensas e persistentes; mas afirma que a ignorância médica e burocracia fazem com que muitos indivíduos sejam negligenciados quanto à sua dor. Isso acontece porque a morfina tem um grande potencial em causar dependência física e psicológica em seus usuários, sendo assim rigidamente fiscalizados os estabelecimentos que a vendem. Desta forma, e também considerando seu baixo custo, muitos optam por não ofertá-la – e a classe médica forma o grupo mais representativo de usuários do uso entorpecente da morfina.

Com efeitos de duração que varia entre quatro e seis horas, alivia também a ansiedade e provoca a sensação de bem-estar. Entretanto, é capaz de causar problemas relacionados à concentração, náuseas, constipação intestinal, depressão do sistema respiratório e cardíaco e até mesmo a morte, caso seja ministrada de forma incorreta. Em caso de pessoas já dependentes, a crise de abstinência provoca tremores, náuseas, irritabilidade, insônia, hipersensibilidade à dor, taquicardia, diarreia, dentre outros. Nesta situação, o paciente necessitará ser internado, onde a desintoxicação deverá ser feita de forma progressiva.


Fonte: http://www.brasilescola.com/drogas/morfina.htm
Heroína

Tudo Sobre a Heroína


A heroína é uma droga derivada da papoula, sintetizada a partir da morfina: substância bastante utilizada no século XIX pelas suas propriedades analgésicas e antidiarreicas. Como outras drogas originárias desta planta, a heroína atua sobre receptores cerebrais específicos, provocando um funcionamento mais brando do sistema nervoso e respiratório.

Descoberta sua potencialidade em causar dependência química e psíquica de forma bastante rápida, sua comercialização foi proibida na década de vinte. Entretanto, principalmente no sudeste asiático e Europa, essa substância é produzida e distribuída para todo o mundo clandestinamente.

Apresentando-se em sua forma pura como um pó branco de coloração esbranquiçada, é utilizada mais frequentemente de forma injetável, após aquecimento. Além disso, alguns usuários a inalam ou aspiram.

Seus efeitos duram aproximadamente cinco horas, proporcionando sensações de bem-estar, euforia e prazer; elevação da autoestima e diminuição do desânimo, dor e ansiedade.

Como esta droga desenvolve dependência e tolerância de forma bastante rápida, o usuário passa a consumi-la com mais frequência com o intuito de buscar o mesmo bem-estar provocado anteriormente, e também de fugir das sensações provocadas pela abstinência. Essa, que surge aproximadamente vinte e quatro horas após seu uso, pode provocar diarreia, náuseas, vômitos, dores musculares, pânico, insônia, inquietação e taquicardia.

Assim, formas de obtê-la passam a ser o foco de suas vidas, gerando consequências sérias. Constantes vômitos, diarreias e fortes dores abdominais, perda de peso, depressão, abortos espontâneos, surdez, delírio, descompassos cardíacos, incapacidade de concentração, depressão do ciclo respiratório, colapso dos vasos sanguíneos; além de problemas relacionados às interações sociais e familiares são algumas consequências que o usuário está sujeito, em médio prazo. Além disso, no caso de pessoas que a utilizam na forma injetável, há chances de ocorrer necrose de tecidos e de se adquirir diversas doenças, como AIDS, hepatites e pneumonias, em decorrência da utilização de seringas compartilhadas.

A maioria dos casos de morte por overdose é consequência de paradas respiratórias decorrentes de seu uso prolongado, ou de uso concomitante com outras drogas.




Fonte: http://www.brasilescola.com/drogas/heroina.htm
Cocaína

Tudo Sobre A Cocaína



Erythroxylon coca é uma planta encontrada na América Central e América do Sul. Essas folhas são utilizadas, pelo povo andino, para mascar ou como componente de chás, com a função de aliviar os sintomas decorrentes das grandes altitudes. Entretanto, uma substância alcaloide que constitui cerca de 10% desta parte da planta, chamada benzoilmetilecgonina, é capaz de provocar sérios problemas de saúde e também sociais.
Na primeira fase da extração do alcaloide, as folhas são prensadas em ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, resultando em uma pasta denominada sulfato de cocaína. Na segunda e última, utiliza-se ácido clorídrico, formando um pó branco. Assim, neste segundo caso, ela pode ser aspirada, ou dissolvida em água e depois injetada. Já a pasta é fumada em cachimbos, sendo chamada, neste caso, de crack. Há também a merla, que é a cocaína em forma de base, cujos usuários fumam-na pura ou juntamente com maconha.
Atuando no Sistema Nervoso Central, a cocaína provoca euforia, bem estar, sociabilidade. Pelo fato de que nem sempre as pessoas conseguem ter tais sensações naturalmente, e de forma intensa, uma pessoa que se permite utilizar esta substância tende a querer usar novamente, e mais uma vez, e assim sucessivamente.

O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captá-lo, diminui. Este fator, juntamente as com arritmias que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite.

Como a cocaína tende a perder sua eficácia ao longo do tempo de uso, fato este denominado tolerância à droga, o usuário tende a utilizar progressivamente doses mais altas buscando obter, de forma incessante e cada vez mais inconsequente, os mesmos efeitos agradáveis que conseguia no início de seu uso. Dosagens muito frequentes e excessivas provocam alucinações táteis, visuais e auditivas; ansiedade, delírios, agressividade, paranoia.
Este ciclo torna-o também cada vez mais dependente, fazendo de tudo para conseguir a droga, resultando em problemas sérios não só no que tange à sua saúde, mas também em suas relações interpessoais. Afastamento da família e amigos, e até mesmo comportamentos condenáveis, como participação de furtos ou assaltos para obter a droga são comuns.
Além de provocar, em longo prazo, comprometimento dos músculos esqueléticos, existem ainda os agravantes recorrentes da forma de uso. Cocaína injetável, por exemplo, pode provocar a contaminação por doenças infecciosas, como hepatite e AIDS, e infecções locais. No caso daqueles que inalam, comprometimento do olfato, rompimento do septo nasal e complicações respiratórias, estas últimas também típicas dos fumantes, incluindo aí bronquite, tosse persistente e disfunções severas. Gestantes podem ter bebês natimortos, com malformações, ou comprometimento neurológico.
Romper com a droga é difícil, já que o indivíduo tende a se sentir deprimido, irritadiço, e com insônia. Assim, quando um usuário opta por deixá-la, deve receber bastante amparo e ser incentivado neste sentido. É necessária ajuda médica, tanto no processo de desintoxicação quanto tempos depois desta etapa.


Fonte: http://www.brasilescola.com/drogas/cocaina.htm

sábado, 18 de outubro de 2014

Maconha

Tudo Sobre A Maconha



A planta
Planta herbácea de clima quente e úmido, originária da Índia, a maconha (Cannabis sativa) pertence à família Moraceae e pode atingir até 5 metros de altura. Possui folhas digitadas e flores pequenas, amarelas e sem perfume. É uma planta dioica que apresenta talos com flores femininas e talos com flores masculinas. O fato de a planta possuir talos com flores diferentes influencia na colheita, pois as flores masculinas endurecem mais rápido, morrendo após a floração, enquanto que as inflorescências femininas permanecem com uma cor verde-escura até um mês após a floração, quando as sementes amadurecem. Quando não ocorre fecundação das flores femininas, elas excretam grandes quantidades de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. O fruto da maconha é amarelo-esverdeado, pequeno, ovalado e contém uma substância ácida que serve de alimento para algumas espécies de aves.  
Os primeiros relatos dessa erva no Brasil datam do século XVIII quando era usada para a produção de fibras chamadas de cânhamos. Tais fibras eram obtidas por meio de vários processos, incluindo desfolhamento, secagem, esmagamento e agitação que separam as fibras da madeira. Essas fibras fortes e duráveis foram usadas como velas de navios por séculos e até hoje são utilizadas em cordas, cabos, esponjas, tecidos e fios. As sementes com muitas proteínas e carboidratos são utilizadas na alimentação de pássaros domésticos, e em cereais e granolas. Do óleo extraído das sementes fazem-se tintas, vernizes, sabões e óleo comestível.  
Folhas da Maconha
Folhas da Maconha
Substâncias da maconha
A planta da maconha contém mais de 400 substâncias químicas, das quais 60 se classificam na categoria dos canabinoides, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. O tetra-hidrocarbinol (THC) é um desses canabinoides e é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. A concentração de THC na planta depende de alguns fatores, como solo, clima, estação do ano, época da colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso, condições de plantio, genética da planta, processamento após a colheita, etc., por isso os efeitos podem variar bastante de uma planta para outra.
THC ou 6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo [b,d] piran-1-ol (nome oficial IUPAC)
THC ou 6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo [b,d] piran-1-ol (nome oficial IUPAC)
Marijuana, hashish, charas, ghanja, bhang, kef, orla e dagga são algumas das maneiras que a cannabispode ser consumida, mas a forma mais comum é através do fumo.
Ao inalar a fumaça da maconha, o THC vai diretamente para os pulmões que são revestidos pelos alvéolos, responsáveis pelas trocas gasosas. Por possuírem uma superfície grande, os alvéolos absorvem facilmente o THC e as outras substâncias. Minutos depois de inalado, o THC cai na corrente sanguínea, chegando até o cérebro.
Em nosso cérebro existem alguns receptores canabinoides que se concentram em lugares diferentes, como no hipocampo, cerebelo e gânglios basais. Esses receptores possuem efeitos em algumas atividades mentais e físicas como memória de curto prazo, coordenação, aprendizado e soluções de problemas.
Os receptores canabinoides são ativados pela anandamida, substância endógena neurotransmissora que é comparada ao THC, o princípio ativo da maconha. O THC, também pertencente ao grupo dos canabinoides, copia as ações da anandamida se ligando aos receptores canabinoides e ativando os neurônios, influenciando de forma adversa o cérebro. A interação do THC com o cérebro pode causar sentimentos relaxantes, como sensação de leveza, sendo que outros sentidos também podem se alterar.
Efeitos em curto e longo prazo
Depois de consumir a cannabis, a pessoa pode apresentar alguns efeitos físicos, como memória prejudicada, confusão entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, mas com pouco equilíbrio e força muscular, perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados por causa da dilatação dos vasos sanguíneos oculares, boca seca e dificuldade com pensamentos e solução de problemas.
As pessoas que fumam maconha também estão suscetíveis aos mesmos problemas das pessoas que fumam tabaco, como asma, enfisema pulmonar, bronquite e câncer.
Dependência
Afinal, a maconha causa ou não dependência?
Muitos estudos estão sendo feitos a respeito desse assunto, mas ainda não se sabe ao certo se a maconha causa ou não a dependência. Por causa da dificuldade de se quantificar a maconha que atinge a corrente sanguínea, não há doses formais de THC que causam dependência. Acredita-se que a dependência aumenta conforme o período do uso.
Estudos mostram que alguns usuários que fazem uso da maconha diariamente não desenvolvem o vício, enquanto outros podem desenvolver uma síndrome de uso compulsivo semelhante à dependência de outras drogas.
Não é possível ainda determinar a natureza dos sintomas de abstinência da maconha.
De acordo com a Agência Americana de Combate às Drogas, o consumo prolongado de maconha pode causar danos aos pulmões e ao sistema reprodutivo.
Usos medicinais
Nos séculos passados, a maconha era usada, na China, como anestésico, analgésico, antidepressivo, antibiótico e sedativo. A erva foi citada na primeira farmacopeia (livro que reunia fórmulas e receitas de medicamentos) conhecida no mundo, cerca de 2 mil anos atrás, recomendando o seu uso para prisão de ventre, malária, reumatismo e dores menstruais. No século XIX, alguns povos começaram a utilizá-la no tratamento da gonorreia e angina.
Atualmente, muitos acreditam que os efeitos negativos da maconha superam os seus efeitos positivos, mas muitos efeitos nocivos da maconha permanecem inconclusivos. Por essa razão, algumas pessoas pedem para que ela seja legalizada a fim de ser utilizada como medicamento no tratamento de algumas doenças, como câncer e AIDS (combate as náuseas e estimula o apetite), glaucoma (alivia a pressão ocular), epilepsia (evita as convulsões) e esclerose múltipla (diminui espasmos musculares).
Em alguns estados norte-americanos, o uso medicinal da maconha já foi legalizado.

Crack

Tudo Sobre O Crack



O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.

Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.

Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.

Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.